segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Carpe Diem

   Ás vezes, olho para o céu e tenho a leve sensação de que as nuvens, de certos momentos da minha vida, voltam, assim como as estrelas, a lua. Nunca esqueci daquela lua cheia da véspera do Natal do ano de 1997, das pessoas sentadas nas calçadas, do movimento de presentes. Acho que elas voltam para dar a certeza de que  já houveram épocas melhores ou talvez por saudade, não a delas, mas a minha saudade.
     Costumo dizer que há duas coisas das quais o ser humano nunca se acostuma: mudanças e mote. Não deixam de ter um certo vínculo. São etapas, períodos, fases que se superam ou não. Há coisas do presente que não me contento e sempre olho para trás com um certo saudosismo. Como eu amava ter uma perspectiva infantil e como a ingenuidade adoçava a minha alma. O passado não mais existe e o futuro já passou, o presente é dádiva, por isso não descarte-o.Nunca se sabe o que e sucederá daqui a pouco, por essa razão viva.

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