segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Não sou poeta...

     Eu não sou poeta, mas bem que gostaria de ser. Queria, acima de tudo, ter o dom de brincar com as palavras. Não só amontoá-las entre si, mas dar sentido à elas. Em um dos meu momentos de crise amorosa, escrevi uma poesia (eu queria que fosse um soneto). Não a fiz especificamente para alguém, mas fiz para todo aqueles que passaram em minha vida e deixaram suas marcas que hoje são cicatrizes.


                  EXÍLIO AMOROSO
Por pouco que vivi me ensinaram a amar
e pelo pouco que me ensinaram resolvi conceder.
Por tanto que concedi preferiram estraçalhar
e de tanto estraçalhar não sei mais como proceder.
Desaprende-se a amar ou a reter-se do amor?
Desaprende-se a doar ou a reter-se da dor?
                                        Viviane Mendes


P.s: Na foto, Carlos Drummond de Andrade(1902 - 1987).Poeta brasileiro, cronista, contista e tradutor.

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